Energia Armazenada no Sudeste/Centro-Oeste pode chegar a 68% ao final de dezembro
O boletim do Programa Mensal de Operação (PMO), referente à semana de 25 de novembro a 1° de dezembro, traz a perspectiva de que todos os subsistemas do Sistema Interligado Nacional (SIN) encerrem 2023 com a Energia Armazenada (EAR) em patamares superiores a 50%. Este cenário também foi registrado ao final de 2022. O resultado do Sul deve ser o mais elevado, chegando a 87,2%, 3,3 p.p. acima de dezembro de 2022. O Sudeste/Centro-Oeste deve atingir 68%, 15 p.p. superior ao registrado no mesmo mês do ano passado. Para o Nordeste e Norte, as expectativas são de 53,1% e 50,9%.
A manutenção de temperaturas superiores à média é uma das justificativas para a indicação de crescimento na carga, tanto no SIN, como em todos os submercados. O SIN deve registrar expansão de 9,9% (79.412 MWmed). As projeções mais expressivas são do Norte, 17,2% (7.560 MWmed), e do Nordeste, 13,9% (13.551 MWmed). Para o Sudeste/Centro-Oeste, a aceleração prevista é de 10,4% (44.782 MWmed) e, por fim, o Sul deve encerrar 2023 com avanço de 1,1% (13.519 MWmed). Os percentuais comparam os resultados estimados para fim de dezembro, ante mesmo período do ano passado.
Os cenários prospectivos para a Energia Natural Afluente (ENA) apontam que o subsistema Sul deve registrar a ENA mais elevada ao final do mês: 302% da Média de Longo Termo (MLT). A indicação para o Sudeste/Centro-Oeste, região que concentra 70% dos reservatórios de maior interesse para o SIN, é de 91% da MLT. As perspectivas para as regiões Norte e Nordeste são de 60% e 41% da MLT, respectivamente.
Já o Custo Marginal de Operação (CMO) continua em zero em todos os subsistemas, como observado ao longo deste ano nos boletins.
Comentários