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CMU planeja ampliar oferta de energia solar em 15 vezes

Autor:
Fábio Couto, Valor Econômico

Empresa quer construir 29 usinas solares que somam 29 GWp em quatro anos

Walter Fróes, da CMU: empresa investirá R$ 600 milhões para construir 70 novas usinas de geração distribuída — Foto: Divulgação

Com 1,2 gigawatt-pico (GWp) de potência em usinas solares destinadas à autoprodução, a CMU Comercializadora planeja dar um salto de mais de 15 vezes na capacidade instalada destinada à modalidade em quatro anos. A ideia, diz o presidente da CMU, Walter Fróes, é de viabilizar a construção de 29 novas usinas solares, que totalizam 19 GWp de potência.

As novas usinas estarão localizadas majoritariamente no Sudeste e Centro-Oeste, em uma área correspondente a 36 mil hectares. O plano já está em curso. A empresa investiu R$ 4 bilhões na construção das seis primeiras usinas, já em andamento, localizadas em Minas Gerais e em São Paulo, voltadas para atender grandes consumidores que buscam reduzir custos da energia elétrica nos respectivos processos produtivos com o uso de fontes renováveis, seguindo a tendência de adoção de critérios ESG. Um dos primeiros projetos que integram o plano de expansão da companhia é o da usina solar Janaúba, que começou operação comercial em julho, com potência de 1.300 megawatts-pico (MWp). A usina foi desenvolvida pela Solatio e construída pela Brookfield.

Segundo Fróes, a empresa possui hoje 300 “CNPJs”, entre clientes de autoprodução e com contratos no mercado livre, que reúnem cerca de 3 mil pontos de consumo. A autoprodução permite que consumidores industriais possam associar-se a empreendedores de geração para a implantação de usinas que atenderão às respectivas demandas – num momento em que grandes companhias buscam energias renováveis como parte de suas metas de descarbonização.

Parte da estratégia está na instalação dos projetos em Minas Gerais, onde a empresa possui sede. É uma aposta diferente de outras companhias que focam no Nordeste, valendo-se da alta incidência de raios solares na região. A estratégia da CMU se explica uma vez que Minas Gerais situa-se no submercado Sudeste/Centro-Oeste, que reúne cerca de três quartos da demanda nacional. Assim, os custos de transmissão são menores, uma vez que seus clientes estão localizados no mesmo submercado .

Geradoras situadas no Nordeste com clientes no Sudeste, por exemplo, estão sujeitas ao risco de pagar a diferença de preços entre as regiões. O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) é fixado para cada um dos quatro submercados: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. O PLD é usado como referência em contratos de energia de empresas no mercado livre.

“Você até pode ter um custo de energia um pouquinho maior, mas ele é compensado pelo risco menor”, explicou Fróes. Para tocar os 21 GW em projetos solares com outorga, a CMU tem parceria firmada com a Solatio para desenvolver os projetos, e com fundos de investimento para o aporte dos recursos.

Além dos 19 GW para a autoprodução, a CMU vai investir R$ 600 milhões na construção de 2 GW para atender o crescimento da base de clientes de geração distribuída. Serão 70 novas usinas, chegando a 140 usinas de minigeração distribuída (modelo semelhante à assinatura, no qual o consumidor garante descontos sem precisar instalar painéis solares). Hoje a CMU possui 90 mil consumidores de geração distribuída, contra apenas 5 mil, há sete meses e quer chegar a 200 mil até o fim do ano.

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