Irena, GRA, Presidência da COP28 e UE almejam triplicar capacidade total para 11 TW de modo a acelerar expansão renovável no mundo
Em reunião realizada na 14ª Reunião Ministerial de Energia Limpa no fim de semana, líderes mundiais em energia renovável, como a Agência Internacional de Energia Renovável e a Aliança Global de Energia Renovável (GRA) se uniram à presidência da COP28 e à Comissão Europeia para implementar uma meta global de energia renovável até 2030 para triplicar a capacidade total para 11 TW. O valor ajudaria a acelerar a rápida implantação de energia renovável em todo o mundo.
A reunião foi organizada pela Irena, o Conselho Solar Global e o Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) em um cenário de temperaturas recorde diárias, desastres climáticos induzidos pelo clima e desafios de segurança – a urgência de ação é clara. Há convergência que os principais representantes de governos e indústrias em todo o mundo se envolveriam em diálogos construtivos e identificariam estratégias acionáveis para implementar uma meta global de energias renováveis no caminho para a COP 28.
Segundo Sultão Al Jaber, Presidente Designado da COP28, a reunião na conferência deve ser como uma comunidade global mais comprometida do que nunca na luta contra as mudanças climáticas. Ele quer aproveitar a oportunidade para aumentar as ambições globais sobre as principais soluções climáticas. Segundo Al Jaber, a energia renovável é uma dessas soluções, justificando o pedido a todos os países que se comprometam a apoiar a triplicação global da capacidade renovável, bem como a duplicação do progresso da eficiência energética até 2030.
De acordo com o diretor-geral da Irena, Francesco La Camera, embora cada país deva adaptar sua própria abordagem, a meta global ressalta a escala e a velocidade necessárias para a transição energética, destacando a necessidade urgente da COP28 para abordar as barreiras estruturais existentes que impedem o progresso. Para Paula Pinho, da Comissão Europeia, a meta é a única solução para trazer o mundo de volta aos trilhos com uma trajetória de 1,5°C. Já para Bruce Douglas, CEO da Aliança Global de Energia Renovável, ainda mais importante é a implementação urgente de estruturas políticas, mecanismos financeiros, licenciamento acelerado, infraestrutura de rede e suporte à cadeia de suprimentos para permitir o crescimento sem precedentes de energia renovável.
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