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CMU projeta dobrar faturamento até 2025

Autor:
Celso Chagas / Energia Hoje

Empresa mineira aposta na microgeração para superar, nos próximos dois anos, os
R$ 250 milhões de receita verificados em 2022; projetos com hidrogênio verde
também estão em estudo, segundo Walter Fróes

Walter Fróes, presidente da CMU (Foto: Izabela Munhoz)

Após faturar R$ 250 milhões em 2022, a CMU projeta uma receita duas vezes maior até 2025.
Segundo disse ao EnergiaHoje o CEO da empresa, Walter Fróes, o faturamento nos próximos anos se dividirá entre suas três frentes de atuação: 20% com a venda e gestão de energia no mercado livre;40% com a negociação de usinas para autoprodução no ACL e 40% no segmento varejista, com a expectativa de aumento da adesão de pequenos clientes à geração distribuída até 2024.

Além disso, a CMU já tem dois investidores para desenvolver projetos de produção de hidrogênio verde em Minas Gerais. Segundo adiantou Fróes, sem entrar em detalhes, essa será a grande diversificação da empresa, prevista para começar em 2026.

Nada mal para uma companhia que, no ano passado, viu seu número de clientes em geração distribuída, compartilhada e remota disparar e alcançou 130 mil unidades consumidoras em Minas, que continuará sendo seu foco prioritário de crescimento.
Fróes destaca que o estado – que possui potência instalada de 2.782,16 MW em GD, ficando atrás somente de São Paulo, que conta com 2.900,91 MW – ainda tem muito para se explorar, mas é preciso estratégia. “O que há é um congestionamento monstruoso de pedidos de conexão na região Norte de Minas, primeiro pela insolação fabulosa e pelas usinas lá instaladas, mas ainda encontramos pontos de conexão no Noroeste e até mesmo no Sul”, diz.


Microgeração

Atualmente, a CMU conta com 140 usinas solares em operação, que produzem juntas 100 MW de energia, e há clientes na fila para aderir ao modelo de GD. “Temos 200 MB a mais contratados para o horizonte de 24 meses, e hoje devo ter aqui uns 20 mil clientes na carteira já captados que não estão recebendo energia. Para viabilizar isso, estamos investindo em usinas de microgeração, de 75 KW cada”, explica. A meta é chegar a 300 mil clientes até o fim de 2024, com investimentos de R$ 750 milhões nas fontes solar, hídrica e no biogás.

No mercado livre, a CMU gerencia o fornecimento de energia para 300 grandes consumidores e geradores dos segmentos comercial, industrial e de prestação de serviços, o que equivale aproximadamente a 1.500 MWm em contratos em 3 mil pontos de consumo ou geração.

Já na autoprodução, nos próximos 4 anos, a empresa espera viabilizar a construção de 29 novas usinas e comercializar 19 GWp (5GWm), o que equivale a 6% do atual consumo de energia nacional, gerando investimentos totais de R$ 60 bilhões.

Aqui temos espaço para todos os tipos de clientes, e as classes C e D são maioria. Para mostrarmos os benefícios da geração distribuída para estas classes, é necessário um trabalho de catequese, que comecei há muito tempo”, finaliza Fróes, que foi vice-presidente da Abraceel por quatro mandatos consecutivos.

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