Parceria entre Asja, Migratio, CMU Energia e Ecosolo prevê a construção de duas plantas de biogás em Campina Grande e Guarabira, com capacidade de 2,5 MW cada; investimento é de R$ 40 milhões

As empresas Asja, Migratio, CMU Energia e Ecosolo firmaram uma parceria para construção de duas usinas de biogás nos municípios de Campina Grande e Guarabira, na Paraíba, para transformar resíduos sólidos urbanos de aterros sanitários em energia elétrica.
Cada unidade contará com uma potência instalada de 2,5 MW, gerando aproximadamente 42 GWh/ano, o suficiente para atender até 20 mil casas. O investimento foi de R$ 40 milhões e já há mais de 600 clientes contratados para receber a energia, que será fornecida no modelo de geração distribuída (GD).
Com a entrada em operação das plantas de Campina Grande e Guarabira, será evitada anualmente a emissão equivalente a 160 mil toneladas de CO₂. As instalações processarão o gás gerado a partir de 1,2 toneladas de RSU que todos os dias chegam aos aterros sanitários.
A usina de Guarabira entrará em operação em abril, enquanto a de Campina Grande está em ajustes finais. O projeto é resultado de uma parceria entre a Asja – empresa italiana especializada no desenvolvimento, construção e operação de projetos de energias renováveis – e a Migratio Bioenergia, que atua análise de viabilidade de projetos de produção de biogás, biometano e hidrogênio verde e como consultora regulatória e comercial.
A Ecosolo, por sua vez, é responsável pela gestão de resíduos sólidos, executando as atividades de destinação final e disposição final de rejeitos em aterro sanitário. Já a CMU vai comercializar a energia gerada a partir do biogás para os consumidores residenciais.
Créditos de carbono
Além da geração de energia, o projeto também prevê a comercialização de créditos de carbono no mercado voluntário, com a meta de emissão de 91 mil títulos por ano em Campina Grande e 69 mil créditos em Guarabira.
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