Evento vai reunir 300 convidados, entre representantes de clubes de futebol das Américas Latina, Central e do Norte, além de outros setores

O Instituto Galo promove, nos dias 7 e 8 de outubro, o 1º Congresso Internacional de Futebol e ESG (Futcon & ESG), na Arena MRV, região Oeste de Belo Horizonte. O evento, que vai reunir 300 convidados entre representantes de clubes de futebol das Américas Latina, Central e do Norte, além de confederações, convidados do continente europeu e de outros esportes para falar sobre sustentabilidade, não será aberto ao público.
Entre os participantes estarão os últimos capitães campeões do mundo pela seleção brasileira, Dunga e Cafu, que trabalham por meio das suas fundações a inclusão social. Outras entidades voltadas para a inclusão social, como o Instituto Paulinho, do camisa 10 do Galo, e o Instituto Neymar participarão do Congresso.
A Fundação Benfica (Portugal), a Fundação River Plate (Argentina), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Associação do Futebol Argentino (AFA) também estarão presentes junto a clubes como: Fortaleza, América, Flamengo, Corinthians, Grêmio, São Paulo, Internacional, Vila Nova (GO), Athletico Paranaense, Nova Venécia, Cruzeiro e Vasco.
De acordo com o diretor de comunicação do Instituto Galo, Henrique Muzzi, o objetivo é discutir e fomentar programas, em que o esporte seja protagonista na conscientização sobre a responsabilidade social, governança ambiental, social e corporativa.
“O nosso principal objetivo é conscientizar os clubes que a pauta da responsabilidade social não pode ser colocada de lado. Convidamos os clubes de futebol das séries A, B e federações para falar de sustentabilidade de uma maneira ampla, dando atenção às causas sociais e ambientais e começamos com o nosso exemplo. Vamos fazer a medição da emissão de carbono durante o evento e faremos a compensação por meio do plantio de árvores. Também estamos trabalhando para que todas as ações do instituto sejam realizadas com carros elétricos muito em breve”, afirma Muzzi.
A programação contempla temas que vão do combate ao racismo à economia verde e energias renováveis. Ao longo dos dois dias, os objetivos são:
-Fomentar programas de responsabilidade social;
-Discutir políticas de impacto social no futebol e em outros esportes;
-Promover a governança ambiental e social no contexto esportivo e empresarial;
-Facilitar a troca de experiências e boas práticas entre clubes e organizações de diferentes países;
-Criar práticas de desenvolvimento para profissionalização do Terceiro Setor;
-Fomentar e trocar experiências sobre sustentabilidade.
Segundo a presidente do Instituto Galo, Maria Alice Coelho, a ideia do Futcon & ESG nasceu em um evento sobre responsabilidade social realizado pelo Instituto River Plate, em Buenos Aires, na Argentina.
“O evento na Argentina também era internacional e eu vi que gente com uma arena nova e um clube com o apelo do Atlético, o quanto seria mais fácil fazer e o quanto poderíamos contribuir para que a sustentabilidade e o ESG se espalhem pelo futebol brasileiro e transborde para a sociedade. O Instituto Galo não recebe aporte financeiro do Atlético. Por que não mostrar para os outros times o que fazemos aqui no Instituto Galo e servir como inspiração para eles?”, relembra Maria Alice Coelho.
O Instituto Galo, fundado em 2021, já impactou 252 mil vidas por meio de projetos sociais e ações. Dentre os projetos está a Escola do Futuro, que apoia crianças e adolescentes por meio do futebol, com acompanhamento psicológico e assistência social, além do Projeto Musical e o GaloPong. Foram 1037 ações entre 2022 e 2023, desde visitas a hospitais, distribuição de dezenas de milhares de marmitas e doações e muito mais. Durante a tragédia do Rio Grande do Sul, no primeiro semestre de 2024, o Instituto Galo promoveu um treino aberto na Arena MRV e encaminhou mais de R$ 1 milhão para instituições, hospitais, creches e escolas.
Para o vice-presidente do Instituto Galo, Walter Fróes, ao atender a juventude em risco social, o Instituto não apenas ajuda nas necessidades do dia a dia e fomenta uma geração de novos torcedores.
“A nossa expectativa é impactar 200 mil pessoas este ano. Imagina se cada um dos times da série A fizesse a metade disso: seriam dois milhões de pessoas beneficiadas, 1% da população do País! O futebol tem um poder incrível de mobilização. Não recebemos nenhum aporte financeiro do Atlético, mas ao levar a marca Galo nós conseguimos abrir portas junto a doadores e financiadores e alcançamos as comunidades. As crianças desfilam orgulhosas com o uniforme cedido pelo instituto porque se sentem integrantes da instituição Clube Atlético Mineiro. É uma construção de reputação positiva para todos os envolvidos. E o torcedor reconhece isso. Um tropeço do time não influencia no volume de doações e no engajamento da torcida nas ações do Instituto”, avalia Fróes.
Comentários