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CMU quer transformar o setor energético em um negócio de varejo

Autor:
Cláudio Gradilone / Forbes

Fontes alternativas de eletricidade ganham espaço em um momento de investimentos acelerados

Walter Fróes, da CMU: “vender energia está se tornando um negócio de varejo”

Se fosse um prefeito, o empresário e executivo Walter Fróes, fundador da comercializadora de energia CMU, teria sob sua responsabilidade a 40ª maior cidade do Brasil em população. A empresa mineira atende 134 mil residências e pequenas empresas. “Em média, cada local tem quatro moradores, o que dá quase 540 mil pessoas atendidas”, diz ele. Todas em Minas Gerais, onde a CMU é a maior comercializadora de energia independente. Nos últimos anos, a companhia tem desfrutado de um crescimento robusto.

Atualmente, ela produz em média 1 gigawatt (GW) de energia por hora, tendo um potencial instalado de 4 GW. E, segundo Fróes, o espaço para crescimento é amplo. “Nossa meta é chegar a 500 mil locais em 2025.”

O exemplo da CMU é uma boa demonstração da alteração que vem ocorrendo no setor energético brasileiro. Há cerca de uma década, os grandes consumidores – indústrias eletrointensivas como siderurgia e alumínio – puderam se servir do chamado mercado livre, contratando o fornecimento diretamente das geradoras. Nos últimos anos, a popularização de fontes alternativas, especialmente a energia solar, permitiu que essa facilidade fosse estendida a pequenas empresas e até mesmo a consumidores residenciais. “Vender energia está se tornando um negócio de varejo”, pondera Fróes. “Um número crescente de pessoas pode gerar energia em casa.”

De acordo com um levantamento da Ativa Investimentos, “a capacidade instalada da geração distribuída vem crescendo a taxas maiores que de outras fontes de energia, sobretudo em função dos incentivos tarifários concedidos”. Para os analistas da plataforma de distribuição de investimentos, ainda deverá ocorrer um crescimento acelerado nos próximos anos. Em 2022, foram adicionados 8 GW de geração distribuída, e os prognósticos são de que, neste ano, entrem no “pipeline” 300 projetos novos, que tragam 10 GW de capacidade instalada, sendo 5 GW na geração distribuída.

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