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Qualidade no fornecimento de energia alcança melhor resultado histórico em 2020

Autor:
MME

Seguindo tendência de queda, indicadores da ANEEL apresentaram o menor valor histórico em 2020. Ao longo do ano passado, o fornecimento de eletricidade permaneceu disponível por 99,87% do tempo.

Qualidade no fornecimento de energia alcança melhor resultado histórico em 2020

Os brasileiros têm motivo para se orgulhar: a qualidade dos serviços de distribuição de energia elétrica alcançou em 2020 o melhor resultado histórico, conforme dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Seguindo tendência de queda nos últimos anos, o serviço de fornecimento de eletricidade permaneceu disponível por 99,87% do tempo, na média do Brasil ao longo do ano passado.

Os consumidores ficaram apenas 11,5 horas em média sem energia no ano, o que representa uma redução de 10,51% em relação a 2019, quando registrou-se 12,85 horas. A frequência das interrupções se manteve em trajetória decrescente, reduzindo de 6,69 interrupções em 2019 para 6,03 interrupções em média em 2020, o que significa melhora de 9,87% no período.

Os dois indicadores em 2020 ficaram abaixo dos limites estabelecidos pela ANEEL. Já a média de tempo sem energia ficou abaixo do limite pela primeira vez nos últimos 10 anos.

O avanço é resultado de ações da ANEEL, órgão vinculado ao Ministério de Minas e Energia (MME). Entre elas estão as novas regras de qualidade do fornecimento nos contratos de concessão das distribuidoras e a adoção de planos de resultados para as distribuidoras que apresentavam mau desempenho. A ANEEL também realizou compensações financeiras aos consumidores, aumentou as fiscalizações e definiu limites de interrupção decrescentes para as concessionárias.

Desempenho por distribuidora

A ANEEL avaliou todas as concessionárias do país no período de janeiro a dezembro de 2020, divididas em dois grupos: concessionárias de grande porte, com número de unidades consumidoras maior que 400 mil; e concessionárias com menos de 400 mil consumidores.

Das empresas de grande porte, a campeã foi a Companhia Jaguari de Energia (CPFL Santa Cruz), seguida por Centrais Elétricas do Pará (Equatorial PA), com terceira posição empatada entre a Companhia Energética do Rio Grande do Norte (COSERN) e a Energisa Sul-Sudeste – Distribuidora de Energia (ESS).

Das empresas com até 400 mil consumidores, as melhores foram: Muxfeldt Marin e Cia (MUXENERGIA, RS) em primeiro, Energisa Borborema (EBO, PB) em segundo e a Empresa Força e Luz João Cesa (EFLJC, SC) em terceiro.

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