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Consumo de energia cresce 12,8% na primeira quinzena de abril

O consumo de energia no Sistema Interligado Nacional – SIN cresceu 12,8% na primeira quinzena de abril em relação ao mesmo período do ano passado, confirmando a tendência de alta já observada desde julho de 2020 pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, que monitora os dados. O volume consumido alcançou os 63.417 megawatts (MW) médios.

O resultado foi impulsionado pelo avanço de 30% no mercado livre (ACL). O mercado regulado (ACR) registrou aumento de 5,8%. Ao excluir a entrada de novas cargas nos últimos 12 meses, o ACL evoluiu 24%. Já o ACR teria crescido 8%.
Para a CCEE, os dados são indicativos econômicos relevantes e os números positivos reforçam a curva de aprendizagem de setores da economia, que se adaptaram para operar durante a pandemia de COVID-19 e minimizar impactos. “Tudo indica que, se continuarmos avançando com a vacinação e a gradual recuperação das atividades, encerraremos o ano com crescimento acima de 3% no consumo de energia elétrica no SIN”, afirma Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da Câmara.

As informações referentes a abril divulgadas no boletim InfoMercado Quinzenal ainda são preliminares e sofrerão alterações até a data final de contabilização.

Geração de energia elétrica

Os dados das primeiras duas semanas de abril apontam geração de 67.235 MW médios no Sistema Interligado Nacional – SIN, um aumento de 13% na comparação com os 59.517 MW médios do mesmo período do ano passado. O estado que mais contribuiu com geração foi o Pará (14.229 MW médios), seguido por São Paulo (10.874 MW médios), Rio de Janeiro (5.402 MW médios), Rondônia (5.123 MW médios) e Minas Gerais (4.888 MW médios).

Analisando a geração de energia por tipo de fonte, os parques eólicos seguem com crescimento expressivo, de 87,2% na primeira quinzena do mês em relação a 2020. Em seguida, temos as usinas termelétricas, com alta de 35% e as solares fotovoltaicas, que produziram 12,2% a mais em 2021. As hidrelétricas tiveram avanço de 2,8%.

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