Pesquisar
Close this search box.

Economize até 35% na conta
de energia da sua empresa.

Varejistas respondem por 94,5% das 14,6 mil migrações informadas para 2024 e 2025

Mais de 14,6 mil unidades consumidoras informaram às distribuidoras de energia que vão migrar para o mercado livre de energia entre 2024 e 2025 – processo conhecido como denúncia de contrato. Segundo dados do relatório de migração da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) atualizados nesta quinta-feira, 25 de janeiro, 13,8 mil unidades do total possuem demanda inferior a 500 kW, os chamados varejistas.  

O mês de janeiro e o primeiro trimestre de 2023 acumulam boa parte do processo de migração, com, respectivamente, 2,9 mil e 5,4 mil unidades consumidores.  

Entre as regiões, a Sudeste possui o maior número de pedidos de denúncia, com 6,4 mil, sendo que o estado de São Paulo reúne a maior parte das solicitações até 2025, com 4,3 mil. A região Sul também tem uma das maiores demandas, com 3,7 mil, seguida pelo Nordeste, com 3,1 mil, Centro-Oeste, com 883; e Norte, com 509.

Desde 1° de janeiro, consumidores com demanda igual ou superior a 500 kW podem migrar para o mercado livre de energia, segundo as diretrizes da portaria 50/2022, do Ministério de Minas e Energia. Antes, apenas consumidores do Grupo A com demanda maior que 500 kW, o equivalente a uma conta de luz de R$ 150 mil, estavam autorizados a migrar para o mercado livre de energia. Agora, os de menor porte, com conta acima de R$ 10 mil, passam a poder participar também do mercado livre de energia. 

Veja: Uma imersão sobre o Mercado Livre de Energia | Uma parceria entre MegaWhat e PSR.

De acordo com a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), a nova fase da abertura é positiva e pode beneficiar milhares de empresas que podem reduzir seus custos com compra de energia elétrica, destinando esses recursos para investimentos na atividade produtiva e em pessoal. 

O grupo A tem cerca de 202 mil unidades consumidoras, principalmente empresas, que recebem energia em média e alta tensão. Dessas, mais de 37 mil já estão no mercado livre de energia, de forma que o potencial de migração é de aproximadamente 165 mil unidades consumidoras a partir de 2024, segundo informações da Abraeel.

Caso as migrações sejam realizadas, o mercado livre pode mais do que quadruplicar em número de consumidores e atender aproximadamente 48% do consumo elétrico do país nos próximos anos.

LINK PARA MATÉRIA

Cerca de 14,6 mil empresas vão migrar para o mercado livre de energia entre 2024 e 2025

Nova fase da abertura do mercado começou em janeiro de 2024 e 165 mil consumidores de média e alta tensão podem migrar para o mercado livre

A Aneel divulgou um panorama onde aponta que mais de 14,6 mil consumidores, majoritariamente empresas, já informaram às distribuidoras que vão migrar para o mercado livre de energia elétrica entre 2024 e 2025, processo conhecido como “denúncia do contrato”, segundo levantamento feito pela Abraceel.

Apenas em dezembro de 2023, mais de 1.700 novos consumidores decidiram migrar ao ambiente competitivo do mercado livre de energia, em busca de preços mais baixos, energia renovável e condições de fornecimento mais aderentes às próprias necessidades. Dos 14.623 consumidores de energia que já decidiram migrar para o mercado livre de energia elétrica em 2024 e 2025, mais de 13,8 mil (94%) são consumidores de menor porte, com demanda menor de 500 kW, beneficiados pela Portaria 50/2022. Janeiro (2.942 consumidores) e o primeiro trimestre (5.430 consumidores) concentram boa parte do movimento de migração rumo ao mercado livre de energia.

Com a Portaria 50/2022, do Ministério de Minas e Energia, os consumidores do Grupo A, composto por aqueles que são atendidos em média e alta tensão, passaram a ter o direito de escolher o fornecedor de energia elétrica a partir de janeiro de 2024. Antes, apenas consumidores do Grupo A com demanda maior do que 500 kW, o equivalente a uma conta de luz de R$ 150 mil, estavam autorizados a migrar para o mercado livre de energia. Agora, os de menor porte, com conta acima de R$ 10 mil, passam a poder participar também do mercado livre de energia.

Segundo a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), essa nova fase da abertura do mercado de energia elétrica brasileiro, a maior da história, é muito positiva e beneficiará milhares de empresas que passarão a economizar com a compra de energia elétrica e poderão destinar os recursos economizados para investimentos na atividade produtiva e em pessoal, o que contribuirá para a geração de empregos, a desaceleração da inflação e o aumento da produtividade da economia nacional.

LINK PARA MATÉRIA