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ACL abre oportunidades para a solar

Especialistas do setor também acreditam que a expansão do mercado irá abrir oportunidades para consumidores industriais e comerciais

Especialistas do setor acreditam que a expansão do mercado livre de energia abre oportunidades para consumidores industriais e comerciais. “Queremos que o ACL se expanda, porque aberto ele já está. E a fonte solar é um veículo importante para o ACL, pois a expectativa é chegar em 2025 com 85% do mercado”, disse o diretor da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Carlos Dornellas. Dados mostram que a fonte deverá chegar em 2030 com 46,3 GW de capacidade instalada e investimentos na ordem de R$ 220,4 bilhões. Hoje o Brasil é o quarto maior do mundo em potencia adicionada.

Para o CEO de PV Operation, Siqueira de Moraes Neto, o mercado livre de energia é uma evolução. “Vemos outros países já em nível residencial e esse caminho aparentemente está fazendo aqui no Brasil também e temos grandes perspectivas para os próximos anos”, destacou o executivo na quinta-feira, 07 de julho, durante o evento “Mercado Livre Absolar”. Ele acredita que esse é um mercado multibilionário e vai trazer o dinamismo que a economia brasileira precisa.

Com relação ao ESG, ele ainda afirmou que essa é uma nova fase e as empresas não podem virar o rosto e achar que está tudo bem. “ESG deverá passar pelo planejamento estratégico e a solar entra claramente como uma fonte. E em muitos lugares do mundo é a mais barata”.

O conselheiro Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, Marcelo Loureiro, acredita que as energias renováveis, como a solar, apresentam grandes potenciais para os consumidores do ACL. “Na próxima etapa em janeiro 2024, estimamos 72 mil unidades consumidores aptas a migrar para o ACL, um número interessante e aumenta as possibilidades do ACL”, disse.

Já o presidente executivo da Abraceel, Rodrigo Ferreira, destacou que o mundo está convencido que existem opções de energias renováveis e no Brasil a mais barata é a solar e essa é a oportunidade dela no ACL. Ele ainda destacou que 92% da expansão da geração até 2029 está sendo viabilizada no ACL. “97% da solar centralizada vai para o ACL e 79% dos projetos eólicos e solares estão por lá também”, ressaltou.

Reforma tributária

O diretor-presidente da Anace, Carlos Faria, disse que o preocupa nesse momento é o que pode ser aprovado em Brasília. “Existe uma necessidade de mudarmos a tributação no Brasil e energia não pode ser comparada a bebida e cigarro, é essencial”, explicou. O executivo afirmou que a energia está cara e é preciso olhar para a questão de como está sendo tributada e subsidiada. “A solar já é competitiva e pode contribuir para a sustentabilidade do consumidor”.

Segundo ele, a solar é sucesso dentro da geração distribuída ou centralizada. “Estou assistindo isso de perto dentro da Anace e hoje pensamos em sustentabilidade, e isso é o que faz o nosso consumidor da rede básica”, explicou.

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Temporada de ventos fortes já começa com recordes na geração eólica em julho

A safra dos ventos começou já trazendo boas notícias. Em apenas quatro dias de julho, a produção de energia eólica já registrou índices inéditos, entre eles o montante mais elevado na geração instantânea e média no Sistema Interligado Nacional (SIN) de 2023, com produção de 19.720 MW, representando 27,8% da demanda de carga nacional, apurados ontem, 4 de julho, às 22h55. Ou seja, mais do que um quarto da carga do SIN, naquele momento, poderia ter sido atendida pela força dos ventos. O recorde anterior nesta modalidade foi em 15 de outubro de 2022 (18.189 MW). A geração média de eólica no SIN também alcançou percentual inédito no ano, com geração de 17.110 MW médios, representando 24,3 % da demanda do SIN. Até então, o melhor número havia sido alcançado em 15/10/2022, com 16.045 MW médios.

No subsistema Nordeste, a primeira marca, também na geração eólica instantânea, foi em 3 de julho, com 17.135 MW, às 23h59. O indicador, no entanto, foi superado menos de 24 horas depois: às 22h41 de 04 de julho, com patamar de 18.401 MW, o que representou 149,1% da demanda do subsistema. Isso significa que todo o submercado poderia ser atendido com a carga gerada pela fonte eólica naquele momento e ainda sobraria.

Os meses entre julho e setembro são sazonalmente conhecidos como temporada dos ventos, com o aumento da intensidade eólica em diferentes regiões do Brasil, o que amplia a participação desta fonte na matriz energética no SIN.

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