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Mercado solar desacelera, mas cresce no semestre

Segundo estudo da consultoria, volume de importação de módulos solares aumentou 93% em relação ao primeiro semestre de 2019, mas houve desaceleração a partir do segundo trimestre.

O mercado de geração de energia solar fotovoltaica manteve a tendência de crescimento no primeiro semestre deste ano, mas sofreu com a pandemia e a pressão de custos por causa da disparada do dólar – mais de 90% dos equipamentos para geração solar vêm de fora do país. É o que mostra um estudo da consultoria Greener, antecipado ao Valor.

Segundo a pesquisa, o volume de importação de módulos fotovoltaicos – termômetro da demanda do mercado – atingiu 2,49 gigawatts (GW) entre janeiro e junho, aumento de 93% frente à primeira metade de 2019. Mas, na comparação trimestral, houve recuo de 40% entre o primeiro e o segundo trimestre.

“O setor começou o ano muito acelerado, mas no segundo trimestre vimos uma redução importante do volume de importações. Os números seriam certamente muito maiores sem a pandemia”, afirma Marcio Takata, diretor da Greener.

Os dados se referem a compras direcionadas tanto a usinas de grande porte (“geração centralizada”), quanto às de geração distribuída, construídas junto ou próximos ao centro de carga. Entre os dois segmentos, a geração distribuída foi o que sentiu maior impacto da crise. “Em geração centralizada, a covid-19 não foi um fator determinante para frear os projetos”, afirma Takata, acrescentando que os consumidores do mercado livre de energia têm alavancado a demanda por novos empreendimentos solares.

O estudo da Greener explorou principalmente a evolução da geração distribuída no semestre. Constatou-se que, apesar da forte pressão cambial, os preços do sistemas fotovoltaicos ficaram praticamente estáveis no período. Ao que tudo indica, as empresas das cadeias de distribuição de integração estão absorvendo a alta dos custos, diminuindo suas margens, aponta o diretor da consultoria.

Apesar da preocupação, as empresas se mostraram otimistas com a recuperação das vendas após o fim da pandemia: entre os entrevistados, quase 90% afirmou estar “confiante” e “muito confiante” com a retomada.

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