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Programa de corte voluntário de energia vive aprendizado, afirma ONS

Autor:
Por André Ramalho, Valor Econômico

Presidente da Associação Brasileira dos Consumidores de Energia (Abrace) cobra mais previsibilidade da inciativa

O diretor de planejamento do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Alexandre Zucarato, afirmou que os primeiros meses do programa de Resposta Voluntária da Demanda têm funcionado como uma “prova de conceito”.

De acordo com o dirigente, em setembro o programa começou contando com a participação de seis agentes, totalizando cerca de 100 megawatts (MW) e que, na virada para outubro, “quase 30 agentes” estavam envolvidos na iniciativa, num total de 600 MW.

“Foi período de aprendizado e engajamento. Não é um programa definitivo de resposta da demanda. Foi uma solução que a urgência [crise hídrica vivida pelo país] exigia… Uma solução estrutural passa a partir desse exercício, de colher os aprendizados e incorporá-los numa regulamentação permanente”, afirmou o diretor do ONS, durante participação em evento on-line da FGV.

O programa de resposta à demanda é solução de adesão voluntária que permite que grandes consumidores que estão no mercado livre desloquem seu consumo do horário de maior demanda em troca de uma bonificação.

O presidente da Associação Brasileira dos Consumidores de Energia (Abrace), Paulo Pedrosa, cobrou mais previsibilidade da inciativa.

“Recentemente o ONS parou de despachar a redução da demanda, inclusive no momento em que muita gente já tinha feito bid [oferta], já tinha programado a sua operação para a semana seguinte. Isso deu um drible nos consumidores, muitos tiveram prejuízo na sua produção, porque tinham programado a resposta da demanda e interrompeu processo de aprendizado”, disse Pedrosa.

De acordo com o presidente da Abrace, é preciso recuperar a confiança no processo de resposta à demanda. Pedrosa não acredita que esse será uma solução estrutural que “viverá para sempre”.

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