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Novo boletim confirma crescimento contínuo de geração renovável em 2022

Autor:
MME

Publicação, divulgada nesta sexta-feira, apresenta um aumento de mais de 16% na oferta de energia hidráulica nacional, em relação a 2021. Documento mostra redução de 50% na geração térmica a carvão mineral.

O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou, nesta sexta-feira (30/12), os dados do Boletim Mensal de Energia de outubro de 2022. A publicação reforça o crescimento da energia renovável apresentado durante o ano,com aumento da geração de energia por fonte hidráulica, solar e eólica.

Só a oferta de energia hidráulica nacional, o avanço demonstrado no documento foi de mais de 16% na comparação com 2021. O forte aumento da geração hidráulica é decorrente da melhora dos índices pluviométricos deste ano que, aliados às estratégias adotadas na gestão da escassez hídrica de 2021, possibilitaram maiores níveis de armazenamento dos reservatórios e melhor gestão dos recursos hídricos.

Na geração solar e eólica, a previsão é de um aumento de mais de 70% e 12%, respectivamente. O forte crescimento da geração solar está relacionado com o aumento previsto de mais de 80% da capacidade instalada de geração distribuída solar (GD) em 2022. Esse percentual representa um avanço de mais de 8 GW, devendo passar de 16 GW no final do ano. A capacidade instalada de geração solar centralizada (não GD) também apresenta forte crescimento, aumentando mais de 50% no ano, podendo alcançar mais de 7 GW. Também foi verificada uma forte queda na geração térmica a carvão mineral e a gás natural no ano, de mais de 50% em cada uma delas (figura abaixo).

Houve também uma perspectiva de melhora na renovabilidade das matrizes energética e elétrica. O boletim estima que 47,3% da matriz energética será composta por fontes renováveis. Em 2021, esse percentual era de 44,7%. Na matriz elétrica, essa participação agora é de mais de 86%, contra os 78,1% de 2021.

Todas as três tarifas (residencial, comercial e industrial) também apresentaram queda em relação ao mesmo mês do ano anterior, pelo quarto mês consecutivo. As quedas foram de 20,6% para o setor residencial, de 19,5% para o setor comercial e de 20,3% para o setor industrial. No entanto, no acumulado dos meses, em comparação aos de 2021, as altas para os três setores são de 1,9%, 5,4% e 5,9% respectivamente.

O Consumo Final Energético está previsto crescer mais de 2%. Já a Oferta Interna de Energia poderá recuar 0,4%, devido a uma menor geração das usinas termelétricas, que possuem maiores perdas energéticas relacionadas. De acordo com o levantamento mais atual da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção da cana-de-açúcar tem apresentado uma recuperação no final do ano e estima-se que haja um aumento de 3,4% na produção da safra 2022/2023. Uma diferença que eleva em 3,0% a produção de etanol a partir desta matéria-prima.

 Outros destaques são os preços da gasolina C e do etanol hidratado, que caíram respectivamente 22,9% e 27,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Este é o terceiro mês seguido de queda desse indicador para os dois combustíveis. No entanto, no acumulado do ano em relação ao ano anterior, os preços subiram 13,1% e 8,7% respectivamente.

O Boletim Mensal de Energia é um produto do Departamento de Informações e Estudos Energéticos (DIE), da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético (SPE) do Ministério de Minas e Energia (MME).

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