CMU Energia completa 20 anos com inauguração de mais uma usina solar. Comercializadora viabilizou construção de 140 parques e vai triplicar produção.
Há 20 anos no mercado, a CMU Energia se consolidou em três frentes de sucesso: venda e gestão de energia no mercado livre; negociação de usinas para autoprodução, e adesão de pequenos clientes à geração distribuída. Nesta última modalidade, a CMU viu o número de clientes disparar em 2022. A empresa passou a deter a maior fatia do mercado nacional, com 130 mil unidades consumidoras , em Minas Gerais.
A GD dispensa a instalação de painéis no telhado e funciona como uma assinatura mensal, em que o cliente adere a um consórcio ou a uma cooperativa, que por sua vez, arrendam as plantas solares sob a gestão da CMU.
Um percentual do volume de energia gerado é atribuído a esse cliente e é abatido na conta de energia. O valor pode ficar de 10% a 18% mais baixo para o consumidor. “São 140 usinas solares em operação hoje, que produzem juntas 100 MWn de energia. Temos clientes aguardando para aderir ao modelo, por isso, vamos viabilizar novas usinas e aumentar em 150% a capacidade de produção”, conta Walter Fróes, presidente da CMU.
A meta é chegar a 300 mil clientes em 2023 com investimentos realizados por parceiros, da ordem de R$ 750 milhões de reais em fonte solar, além de PCH e biogás.
Mercado livre
Em relação ao mercado livre, na autoprodução, a CMU inaugurou, em parceria com a Solatio, as usinas fotovoltaicas de Coromandel I e II, na cidade de Coromandel, Minas Gerais. Com capacidade de 88MWp, ocupam uma área de aproximadamente 140 hectares. O projeto vai atender à rede Supermercados BH.
Nesta modalidade, em que grandes consumidores recebem energia de uma planta exclusivamente construída para consumo próprio, a CMU viabilizou a construção de 49 usinas, a maior parte localizada em MG, mas também no Centro Oeste.
Visão estratégica
Nos próximos 4 anos, a CMU espera viabilizar a construção de 29 novas usinas e comercializar 19 GWp (5GWm), o que equivale a 6% do atual consumo de energia nacional, gerando investimentos totais de R$ 60 bilhões.
No mercado livre, a CMU gerencia hoje energia de 300 grandes consumidores e geradores, o que equivale aproximadamente a 1.500 MWm em contratos em 3 mil pontos de consumo ou geração.Estes clientes são dos seguintes segmentos: comercial, industrial e prestação de serviços.
À frente da CMU está o fundador Walter Fróes, engenheiro que trabalhou por 15 anos na Magnesita S.A. e foi vice-presidente da Abraceel por quatro mandatos consecutivos.“Comecei a empresa sozinho, quando vislumbrei o mercado que se abriria. Hoje tenho muito orgulho da trajetória e crescimento da empresa, com tantos colaboradores , parceiros e clientes. Temos planos ainda mais grandiosos para os próximos 20 anos”, comemora Walter.
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